Não me leve a mal...
Mas fazes uma falta que não é possível preencher,
Que não é possível vencer, mesmo com vontade,
Que não é possível entender, apenas lamentar.
Não me leve a mal...
Mas o que pode ser feito, quando por um motivo,
Por vários motivos, por poucos ou todos os motivos,
Decidiste agredir-me antes de entender-me.
Não me leve a mal...
Mas como é possível tornar crível um sentimento,
Se na primeira dificuldade, tendes à busca de algo,
Para destruir,
Para magoar,
Para ofender,
Para atingir?
Não me leve a mal...
Mas se hoje pode dar a vida por mim,
E amanhã, tencionas destruí-la pelo motivo mais
banal,
Como crer que este amor é capaz de construir o que
quer que seja?
Não me leve a mal...
Mas dói muito pensar, dói muito sentir,
Cada instante, cada momento que vivemos juntos,
Até que um dia... apontas-te-me a metralhadora de tua
ira,
Atingindo não a mim, mas a tudo que sentimos!
Não me leve a mal,
Mas morri um pouco,
Mais um pouco, das tantas mortes que vivi!
Não me leve a mal
Mas, se culpado sou, foi por amar você!
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