Disse o
poeta,
Vou-me
embora para Pasárgada!
Lá sou
filho do Rei!
Mas não sou
poeta!
Nem sei
onde estará,
Minha tão
distante e fugidia,
Pasárgada!
Nem sou
filho do Rei,
Sou apenas
filho,
Dos meus
sofrimentos,
De minhas
dores!
Então para
onde devo ir,
Embora e
como filho?
Quedo-me
silente,
Por tempo
tão grande,
Que quando
me encaro,
Sou só
dores,
Sou só
ausências,
Sou só
desesperos!
Mas
encontrarei meu destino,
Onde certamente,
Num lugar,
num espaço e num tempo,
Dados pela
angústia da procura,
Não serei o
filho do Rei,
Mas o
próprio Rei e Senhor!
De uma
mulher!
Que será,
Por sua
parte,
Deusa,
adorada e venerada,
No altar de
meu amor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sentir, Pensar, Expressar! A Intenet tornou possível a qualquer homem, a qualquer mulher, expressar tão livremente seu pensamento e seus sentimentos, quanto o são em realação ao seu existir! Eis o resultado!