Não posso acreditar,
Que as coisas acontecem,
Sem uma premeditação!
Não será o acaso,
Antes de tudo,
Uma forma de brincar,
Dos demiurgos com a nossa...
Fragilidade,
Sensibilidade,
Ingenuidade!!
Mas se teço expectativas,
As faço sem domínio,
Sem perceber que germinaram,
Como planta daninha,
No terreno fértil de minha esperança!
Cresceram tão frondosamente,
Como árvore de feijões mágicos,
E quando vejo, não é mais possível,
Perceber-lhes o cume.
Expectativas são como formigas,
Brotam do solo, e de onde temos uma,
Há milhares, e uma rainha,
Sempre prenha de novas,
Plena de cuidados,
Para invadir todo o terreno da alma,
Para povoar todo o espaço de existir,
E por fim roer todas as folhas.
Expectativas,
Quantas leituras me permitem fazer,
De cada palavra, de cada mensagem,
De cada olhar, de cada atenção?
Enfim,
Posso perder-me na estrada,
Afogar-me no rio,
Mas é muito bom estar vivo,
Para sentir o palpitar,
De cada expectativa.
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