Quando o sol se levanta
De seu leito imaginário
Afastando de si, sonhos e torpores
Insufla vida, energia e vontade
Tal como Deus de bondade
Inundando a alma devota
Do desejo ardente do partir
Do viver, não mais que apenas um dia,
Mas, mal sabemos que essa eterna repetição
É a prova eterna e ilimitada
De nossa permanência infinita
Nesse constante suceder-se
De claridade e escuridão
Permanecendo sempre invariáveis
Únicos, indivisos, inteiros,
Num tempo que não há,
Nesse mesmo lugar, nicho percebido e sabido
Como o espaço de sentir e amar!
Assim, mais um dia em nossa eternidade!