Quando
estamos à deriva,
Quando
todo o mundo se nos deita sobre os ombros,
Quando
nossos passos afundam no tortuoso caminho da existência,
Quando
as dúvidas são mais profundas do que as certezas,
Quando
estamos emparedados por valores e desejos,
Quando
deixamos de existir livremente, para escravizar-nos ao acaso,
Quando
o sofrimento é a constante e a felicidade uma quimera,
Quando
nos tornamos responsáveis pela dor do outro,
Quando
o outro nos faz responsável por suas dores,
Quando
descobrimos que tudo isso é falso,
Quando
nos deparamos com nossa imagem triste, muito triste, no espelho,
É
quando descobrimos a liberdade de ir e vir, de ficar e partir,
É
quando descobrimos que já não há porto, onde nunca houve enseada,
É
quando descobrimos que acordamos de um profundo pesadelo,
É
quando... LIVRES!
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