Vivemos
uma vida às cegas,
Não
sabemos o que nos espera à esquina,
Caminhamos
qual cegos pelas teias tecidas,
Pelas
Moiras que fiam cada destino!
Vivemos
uma existência às cegas,
Mas,
claudicantes, procuramos ávidos,
Que
Cloto fie a todo instante, sem parar,
Fios
e mais fios de vida, para amar!
Vivemos
um tempo às cegas,
Com
Láquesis a enrolar os fios tecidos,
Produzindo
encontros e desencontros,
Construídos
pelo desconhecido do destino!
Vivemos
um esperar às cegas,
Para
que muito antes do corte de Átropos,
Possamos
encontrar a outra metade..
Que
tanto ansiamos desde a separação original!
Vivemos
um padecimento às cegas,
Até
que Eros, flechando-nos,
Estabeleça
e de sentido, à vida,
Cujo
existir é atribuído, pelo ato de amar!
Vivemos
às cegas, por isso, como destino,
Buscadores
eternos dos favores da deusa de Pafos!
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