Quantas razões precisamos para viver?
Quantos amores, quantos dias?
Muitas vezes não percebemos,
As desrazões do sofrimento!
O inexplicável do desalento!
Mas então, encontramos no caminho,
Aqueles que lutam pela vida,
Sem entender o motivo do sofrimento,
Um sofrimento sem sentido,
Um sofrimento surgido do nada,
Mas que suscitam uma decisão impertérrita,
Uma vontade inelutável de lutar pela vida.
Cada sofrimento e cada dor,
São expressões da condição de se estar vivo,
E isso é dom, é dadiva, é presente,
É condição contingente, que não exige,
Nenhum mérito ou esforço,
É dado por aqueles que originalmente nos amaram.
Somos resultado de um amor que se realiza,
Mesmo com seus desacertos, mesmo com seus
desencontros!
Mas quem há de saber mais as razões de viver,
Do que aquela que guarda em seu corpo,
As dores, as cicatrizes e as vicissitudes de
sofrimentos,
Que lhe custaram a vida, que lhe quase roubaram
os sonhos?
Razões para viver, as fazemos cada dia,
Razões para viver, as encontramos em cada outro,
Que luta para ser feliz,
Que para ser feliz,
Ainda não sabe o que pode ser,
Porque amanhã, este amanhã mera possibilidade,
É luta, é coragem, é um desafiar constante,
De uma existência que poderia ser de dor,
Mas que se realiza com um sorriso,
Muitos sorrisos, muitas atenções.
Razões para viver, quem precisa delas,
Se basta apenas perceber o teu sorriso!
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