Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

terça-feira, 16 de junho de 2015

Amigo!



Tenho poucos amigos...
Muito poucos...
Não tantos quanto gostaria de ter tido,
Preciosos por extremamente raros!

Amigo, tive poucos amigos...
Mas tua tristeza me enche de dor,
Por ver que tuas promessas,
Por perceber que tua felicidade,
Desmorona tão facilmente,
Tão dolorosamente,
Quanto não podia ser imaginada!

Amigo! Quanta dor sem sentido,
Quanto sofrimento perdido,
Porque alguém deixou de perceber,
O quanto vivia e vive apenas para o outro!

De verdade, quanto abandono,
Quando vejo a tristeza no olhar do homem,
Que ainda ama, amando cada coisa,
Amando cada certeza, cada encanto!

Como podem ser cruéis as mulheres,
Ao desamarem e condenarem o homem,
Pelos seus desamores!
Culpando-os, magoando-os,
Apenas porque homens!?

Amigo, tens meu ombro,
Tens minha amizade,
Tens o mundo e a admiração,
Espero que tenhas...
A paciência de perseverar no amor!

Amigo, como sofro em ver,
Tua tristeza,
Amigo, como gostaria de ser,
O remédio de toda tristeza,
E de ver-te voltando...
Para a casa onde duas mulheres,
Uma o objeto de todo o desejo,
Outra o fruto de todo amor,
Esperando-te de sorriso,
Braços, olhos, esperanças,
Abertos!

Amigo, abraço...
Amigo, esperança...
Amigo, conte...

Amigo, sempre!

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