Houve
um tempo,
Há
muito tempo,
Tanto
tempo que...
Mas
o tempo passou,
Tanto
passou, que sua lembrança,
Traz
o sem sentido do que é...
O
tempo passou,
Não
podem mais se resgatado,
Os
sentimentos,
As
verdades,
Os
carinhos,
Os
desejos,
O
tempo passou,
Ficou
o gosto amargo,
Que
o passado imprime,
Na
falta que fazemos,
Um
no outro...
E
foi-se o tempo das chances,
Foi-se
o tempo das possibilidades,
Foi-se
o tempo do retorno,
O
tempo! Ah! O Tempo...
Estamos
juntos, e separados,
Porque
o tempo esqueceu,
Das
promessas, das verdades,
Das
pequenas inconsistências da verdade,
O
tempo sepultou,
Toda
uma feérica avalanche de desejos.
Ah!
Esse tempo impiedoso que passa,
Marcando
o passo para o final,
Que
se avizinha, apenas para arrastar,
O
próprio tempo do passado que se acha,
À
frente como futuro...
Tempo,
este tempo que já não nos pertence,
Um
tempo que já dei a outro, um tempo,
Que
não mais permite o resgate,
Das
doações, das purezas, das promessas...
Tempo,
impiedoso tempo,
Deus
cruel de nossa liberdade!
Tempo,
meu passado-do-futuro,
Meu
futuro-do-passado!
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