Como
diz o escritor, posso não entender o que uma mulher vestida diz,
Mas
sou plenamente capaz de compreender uma mulher nua.
Sei
que tenho em mim uma bênção e uma maldição, o amar as mulheres!
Bênção porque se as tenho perto de mim, se as tenho encantadoras,
Meigas,
carinhosas, apenas porque estão perto de mim, sou antes de tudo,
Dono
de minhas verdades, seguro de minhas escolhas, destemido em minhas lutas,
Eterno
em minha fragilidade, poderoso em minhas fraquezas!
Se
não as tenho, como muitas vezes se negam, furtivamente a falar para mim,
Da
intimidade que guardam e escondem, sofro, arraso-me, despedaço-me!
Que
poder têm as mulheres, que se soubessem que o despir-se torna sua linguagem
Tão
universal quanto possa ser uma linguagem que tudo pode e tudo domina,
Não
permaneceriam horas apenas para vestir-se, o que as torna opacas,
Obscuras
e insensíveis para os homem! Despir-se-iam apenas para ver-nos prostrados pelo seu discurso.
Mulheres,
ah se soubessem que seu encantamento está sempre e em cada momento,
No
que são capazes de inspirar, de projetar sobre o coração atarefado do homem!
Sim!
O coração do homem vive atarefado com pequenas e grandes brincadeiras,
Porque
os homens não são sérios, nunca o serão, porque como diz Gonçalo Tavares,
Os
homens ou são tolos ou são mulheres.
Sim,
não esqueçam nunca, que ou os homens são tolos,
Ou
são mulheres, e nisto tudo está dito!
Apenas
não nos deixem descobrir o quanto somos tolos,
Deixem-nos
sempre com a certeza de nossa gravidade e importância,
Mesmo
que riam à socapa, mesmo que percebam ainda mais a nossa tolice!
Realmente
nasci com uma bênção ou uma maldição,
Mas
sei que o que sei é amar e desejar as mulheres,
Mulheres
que não me queiram mal,
Que
não me façam mal, porque sei,
Que
nunca faria mal a quem amo,
Nunca
deixaria de dar de mim a quem amo,
Apenas
me compreendam, e não me queiram mal,
Porque
amo as mulheres!
Como
somos tolos... mas que sejamos,
Antes
tolos, do que não homens!
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