O
sublime, condição única,
Em
que por temor e por medo,
Nos
ajoelhamos ante outro,
Que
nos completa, inteiros.
Sim,
o sublime,
Como
temor reverencial,
Como
respeito visceral,
Como
admiração aplastante.
Sim,
o sublime,
Como
medo, medo de perder,
Medo
de afastar-se, medo da ausência,
Medo
como sentimento desintegrador.
Sublime,
que só é percebido,
Numa
relação intensa, intima,
Com
o objeto amado, com o ser amado,
Sublime
como expressão do divino.
Só
em Deus é concebível o sublime,
Como
dizia Voltaire:
O
amor, num país de ateus,
Faria
adorar a divindade.
Se
penso e vivo o sublime,
É
por que temo reverencialmente,
É
por que tenho medo perpetuamente,
De perder-me longe de teus olhos!
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