Percebo, intuo, sinto...
Que caminhos se encontram,
Outros se desencontram,
Mas as Moiras, em seu incansável labor,
De forma compulsiva...
Fabricam, tecem e cortam,
Os delicados fios de cada vida,
E sentem imenso prazer,
Usando sofregamente da Roda da Fortuna,
De nos surpreender nos encontros,
Nos desencontros e acidentes!
Dão assim à vida, ritmo de poesia,
Épica muitas vezes...
Trágica tantas outras!
Mas estamos sempre enredados em suas teias,
Enovelados nos caminhos criados que...
Criam encontros,
Decretam desencontros,
Que não sabemos onde estão,
Nem porque se dão...
Nem quando e se se sucederão!
Fazem assim da vida e sua brevidade,
Um angustiante enredo.
De um filme nunca antes encenado,
Mas, muitas e muitas vezes vivido!
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