Estranho
este mal-estar permanente,
Que
devora meu tempo, meu existir,
Que
permanece mesmo quando respiro,
O
ar de encantamento que cerca você!
Este
estranho outro que me habita,
Que
questiona a validade do existir,
Procura
razões, objetivos, motivos,
Para
justificar o sem sentido de sentir!
Estranho,
eu de mim, eu de você,
Mas,
não como alteridade construtora,
Mas,
como incompreensão dolorosa,
Um
estranho distante do que sente!
Um
estranhamento que faz doer,
Sem
ser dor concreta, palpável,
E
por isso, inalcançável e incompreendida,
Uma
dor que perturba e rói, todo o tempo!
Estranho
é que tenha permanecido,
Estranho
é que tenha resistido,
Estranho
é que consiga tolerar,
A
fadiga do existir com tanto sofrimento!
E
é assim, que incompreendido,
Permaneço
neste isolamento,
Sempre
com a falta de você,
Sempre
com o excesso de mim!
Lindo !!!
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