Diziam
os gregos que Pandora,
A
primeira mulher que existiu,
Criada
por Hefesto, o deus do Fogo,
E
por Atena, deusa da Sabedoria e das Artes,
A
pedido de Zeus todo poderoso,
Para
alegrar aos homens,
Era
aquela que tudo dava,
Aquela
que tudo possuía,
Aquela
que tudo tirava!
Assim,
em cada mulher,
Permanece
uma Pandora,
E
quando esta mulher,
Reúne
em si, graça, inteligência,
Juventude,
beleza, determinação,
Não
alegra ao homem, mas escraviza-o,
Porque apenas ela pode tudo dar,
Porque apenas ela tudo possui,
E
assim, tudo tira!...
Cada
mulher, uma Pandora,
Cada
mulher, um universo de sabedoria,
Arte,
doação, ternura, opulência,
Cada
mulher, um destino que arrasta,
E
como Pandora, deixa atrás de si...
Apenas
uma esperança de não ser devorados,
Pelo
sorriso, pelo olhar, pelo desnudar,
Da
mulher que nos torna dependentes,
De
apenas um existir seu...
Cada
mulher uma Pandora,
Como
resistir-lhes, se tão jovens?
Como
resistir-lhes, se tão sábias?
Como
resistir-lhes, se tão belas?
Como
resistir-lhes, se tão humanas?
Como
resistir-lhes, se tão divinas?
Como
resistir-lhes? - Se tão fracos...
Nós
que criamos tantas leis e mundos,
Apenas
para garantir que não pareçamos,
Servos
tão absolutamente entregues,
Aos
caprichos de Amor!
Pandora,
Ainda
bem, que não sabes teu poder!
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