Em
algum lugar deste vasto mundo,
Encontram-se
as almas gêmeas,
Desgarradas
pela inveja,
Da
ternura, do amor e da sedução,
Pelos
deuses do Olimpo!
Em
algum lugar deste tão vasto mundo,
Sei
que hei de encontrar,
Os
olhos doces, a palavra meiga,
A
ternura leve, a sedução encantadora,
Da
metade que me falta cada dia,
Todos
os dias, como dor,
Como
ansiedade, como premência!
Em
algum lugar deste mundo,
Que
se expande e se contrai em minhas vísceras,
Sei
que encontrarei repouso para minha alma,
Encontrarei
lenitivo para minhas chagas,
Bálsamo
para as feridas de minha história!
Em
algum lugar do mundo de lugar algum,
Ei
de te encontrar, apenas para dizer,
Que
me bastas a cada momento,
Que
me devoras cada pensamento,
Que
me faltas cada instante...
Ei
de te encontrar, apenas para te observar,
Para
admirar cada parte de teu corpo,
Para
desejar cada pedaço de ti!
Em
algum lugar deste tão pequeno mundo,
Ei
de encontrar-me e encontrando-me...
Achar-te, sempre parte de mim,
Sempre
toda falta que há em mim.
Em
algum lugar,
Eis
que não mais serei eu,
Mas
serei em ti...
Um
nós que desafia as divindades tutelares,
Da
vida,
Do
Amor,
Ai
de mim, condenado, novamente
A
desgarrar-me de ti...
Pela
inveja dos deuses,
Pela
fraqueza de minha alma,
Pela
inconstância do desejo,
Pela
morte que me arrasta,
Pelo
abandono que sinto!
Em
algum lugar...
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