Muitas vezes me esperas...
E parece que não te encontro.
Se soubesses que todas as vezes que estás a me
esperar,
Estou sempre a caminho,
Saberias que na minha história e na tua história,
Quando se fundem num nós,
Que se prolonga no tempo,
Não há ontem, hoje ou amanhã, mas um sempre!
Não me culpes porque o tempo, o espaço e as coisas,
Produzem acidentes que me impedem de caminhar,
Que toldam o meu destino desejado...
Não me culpes se eu não posso fazer com que as
curvas da estrada,
Se façam retas que só conduzam até você....
O que sei é que
Se penso milhares de vezes em cada momento
Que permaneço contigo,
Há uma necessidade louca de pensar outras
milhares de vezes,
Que haverei de buscar-te, incansável...
E é assim que me movo no espaço e no tempo!
Se a minha existência é curta,
Meu amor é longo!
Se a minha vida se esgota em cada segundo,
Em cada momento que respiro,
A cada volta do relógio,
Isso não acontece com aquilo que sinto...
Com aquilo que anseio, quando penso em você!
Muitas vezes os desencontros não são mais,
Que projeções de encontros,
Que hão de se dar e que não se limitarão,
A uma permanência da ausência,
Mas a uma premência de estar!
Os desencontros são apenas a angústia,
De encontros que hão de se dar,
Desde que saibamos tornar o hoje, um sempre,
Sem a tristeza da mágoa,
Do esquecimento e do abandono,
E isso é o que me faz amar você!
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