Mensagens não verbais têm linguagem vária,
Muitas atitudes dizem sim, mas também não,
A multivocidade do discurso é aterradora,
Principalmente para o homem, que é monoglota.
Não que fale apenas uma língua, mas entende uma
só,
Se dizes que o ama, se dizes que o espera, se
dizes...
Ele crê como se verdade absoluta, hoje, amanhã...
Não há como não morrer, mas também, não viver!
Se desejo teu corpo, mas ele me é negado...
Não te desejo menos, não me faltas menos,
Nem te percebo, sem morrer, já sem vida!
Antes, sinto mais tua falta, desejo mais teu
toque!
Se me envias distintas mensagens, com teu ir e
vir,
Se me envias distintas mensagens, com o que dizes,
Acredito que de expectativas se tratam cada dor,
Menos cumpridas, porque mais ambíguas...!
Não saberia dizer do estado em que vivo, do que
creio,
Mas sei dizer do que sinto, e o que sinto é tua
falta,
Mas não ainda morta, não ainda sem a vida...
Mas apenas aquele que acredita que vale a pena!
A distância, o tempo, as ausências podem surgir,
Não porque parto, não porque volto, não porque
fico,
Elas podem se estabelecer sobre a cama de amar...
No instante que o que queres é dito de forma muda!
Não posso ser outro, nem diferente de mim, nem
assim,
Nem muito menos assado, mas sempre como sou,
Muito simples para ser entendido, complexo, para
ser confundido,
E assim, faz-me ainda mais incompreendido de mim!
Mas, o que será o que ainda não morreu,
Mas, que agora já não é mais vida?
Um zumbi, um espectro, um miasma?
Ou um tudo e nada que só faz doer!
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