Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Poucas Palavras


 

 

Sempre tive poucas palavras,

Porque nunca pude dizer,

Nada do que sinto por você,

Porque existe para mim,

Para além de algum tempo,

Porque não posso ficar muito perto,

Porque não posso ficar muito longe,

Porque me dói sua ausência,

Que ausência de mim, não é sentida por você!

 

Não consigo entender, onde você está?

O por que de estar aí, se encantamento vivo,

É você por onde passa, por onde escreve,

Teu nome no sussurro das folhas,

No bruxulear da luz da vela,

Do vento que me dá alento,

Da vela que ilumina minha paixão!

 

Se não sabias, onde ficava, dentro de mim,

Se não sabias, onde existias em meu pensamento,

Quedarás assustada mas, não tema,

Tenho meus segredos, de mim mesmo,

De você, e de todo o mundo,

Porque nunca soubeste, e nem saberás,

Onde está cada uma de nossas almas,

Até o momento que tirar as vendas,

De teus olhos, que se voltam para o que não é,

Esquecendo o que poderia ter sido,

E entender porque estava tão perto,

Sem perceber que estava ali,

Não para amar o outro,

Mas apenas para em silêncio,

Eu poder te ter mais perto de mim,

E te amar mais terna e intensamente,

Do que você pudesse imaginar!

 

Não se assuste, porque se fugires,

Morrerei um pouco cada dia,

Imaginando-me um ogro!

Quando na realidade, sangro no silêncio,

Do amor e do carinho que tenho por você!

 

Se não sabias o sabes,

Se te confundi,

Imagine o que me confunde,

Quando estou tão perto e tão distante,

De poder te amar!

 

Agora sabes o que deverias saber,

Mas não te assustes, manterei segredo,

De mim mesmo, até que um dia teus olhos,

Me vejam, não como um outro estranho,

Mas como o outro que se embriaga de tua beleza,

De tua candura,

De tua pureza,

De tua formosura,

Que só têm resposta,

Na relação de amar!

 

Pronto, não te assustes,

Eis a verdade,

Calada, muda,

Que permanece só em mim,

E neste poema!

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