Sempre
tive poucas palavras,
Porque
nunca pude dizer,
Nada
do que sinto por você,
Porque
existe para mim,
Para
além de algum tempo,
Porque
não posso ficar muito perto,
Porque
não posso ficar muito longe,
Porque
me dói sua ausência,
Que
ausência de mim, não é sentida por você!
Não
consigo entender, onde você está?
O
por que de estar aí, se encantamento vivo,
É
você por onde passa, por onde escreve,
Teu
nome no sussurro das folhas,
No
bruxulear da luz da vela,
Do
vento que me dá alento,
Da
vela que ilumina minha paixão!
Se
não sabias, onde ficava, dentro de mim,
Se
não sabias, onde existias em meu pensamento,
Quedarás
assustada mas, não tema,
Tenho
meus segredos, de mim mesmo,
De
você, e de todo o mundo,
Porque
nunca soubeste, e nem saberás,
Onde
está cada uma de nossas almas,
Até
o momento que tirar as vendas,
De
teus olhos, que se voltam para o que não é,
Esquecendo
o que poderia ter sido,
E
entender porque estava tão perto,
Sem
perceber que estava ali,
Não
para amar o outro,
Mas
apenas para em silêncio,
Eu
poder te ter mais perto de mim,
E
te amar mais terna e intensamente,
Do
que você pudesse imaginar!
Não
se assuste, porque se fugires,
Morrerei
um pouco cada dia,
Imaginando-me
um ogro!
Quando
na realidade, sangro no silêncio,
Do
amor e do carinho que tenho por você!
Se
não sabias o sabes,
Se
te confundi,
Imagine
o que me confunde,
Quando
estou tão perto e tão distante,
De
poder te amar!
Agora
sabes o que deverias saber,
Mas
não te assustes, manterei segredo,
De
mim mesmo, até que um dia teus olhos,
Me
vejam, não como um outro estranho,
Mas
como o outro que se embriaga de tua beleza,
De
tua candura,
De
tua pureza,
De
tua formosura,
Que
só têm resposta,
Na
relação de amar!
Pronto,
não te assustes,
Eis
a verdade,
Calada,
muda,
Que
permanece só em mim,
E
neste poema!
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