Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Teu nome


 
 

Proibido estou de dizer teu nome,

Porque teu nome me invade cada dia,

Teu nome fica em mim, impregnado,

Como um desejo desesperado,

Como um grito contido,

Como uma oração invocando o momento de amar!

 

Proibido estou de dizer o teu nome,

Porque ele soa como uma profanação,

Profanação de tua obediência,

Profanação de nossas promessas,

Profanação de nossos segredos!

 

Proibido estou de dizer teu nome,

Porque todo encantamento se resume no silêncio,

Porque toda beleza está na surpresa,

Porque toda verdade se resume em mim,

Se resume em você que me tem,

Que me faz subsumir em você!

 

Teu nome, só meu, e só teu,

Pensas que te tenho,

Saibas que me tens!

Escravo sou, perpétuo,

Do desejo de te ter todos os dias!

Só você o sabe...

Enquanto, teu nome, for proibido...

Porque só assim, nada nem ninguém...

Saberá que te pertenço,

Para além de mim,

Para além de todo o tempo,

Porque a eternidade é passado,

Que vivido, não se perde,

Mas é milhões de vezes vivida,

Na desesperadora esperança,

De ser revivido todos os dias,

Todas as horas,

Numa eternidade louca,

Que só existe em mim e em você!

 

Teu nome, sussurro,

Para que não possa ser roubado,

De mim,

Mas mais que tudo...

De ti!

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