Penso
todo tempo no que devo cuidar,
Do
sentimento do outro, do que quer,
Penso
no que posso representar,
Para
então ter o direito de ser, existir!
Mas
qual a esperança de que o outro,
Enxergue-me
em meu sofrimento louco,
Em
minha confusão que percebo, agora,
Em
meu desespero de sentir e não parar de doer!
Vejo
a dor do outro, sei como dar-lhe amparo,
Entendo
sua angústia, mergulho nela, desespero-me,
Atribuo-me
uma responsabilidade que não tenho,
Tenho
uma responsabilidade que carrega outra,
A
insofismável certeza de que estou só, assim!
E
quanto mais penso, mais dor sinto,
E
não posso corrigir-me, porque existente,
Porque
se assim sinto, devo compreender,
A
necessidade de sentir do outro em mim!
Mas,
quem haverá de sentir comigo? Dor!
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