O
que me faz esperar, a certeza?
Mas,
se não o encontro, desespero?
Terá
sido sempre, apenas engano?
Terá
sido antes, tão somente ilusão?
Se
permaneço vivo na lembrança,
É
porque em mim, em você,
Em
algum lugar, de tempo incerto,
Ainda
estou em você, você em mim!
Doloroso
sentir que não havemos de ser,
Nem
de preencher, a expectativa do outro...
A
realização, do amor, como unidade,
É
possibilidade, que não afasta fracassos!
Mas
esperar, não te faz melhor ou pior,
As
lágrimas apenas sejam flores,
Flores
de memórias vividas, num jardim,
O
jardim das saudades perdidas, achadas!
O
silêncio que emudece a espera,
Não
é sinal ou prova de desamor,
Mas
medo incontido de ferir, lacerar,
Medo
de não encontrar, aquele que espera!
Mas,
que a espera, nunca se faça indolor,
Não
seja apenas, tão somente dor, mas quimera,
Intensamente
vivida como o amor desejado,
Amor
que doa... a vida, o tempo, a espera!
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