Como
saber-me amado?
Quando
encontro nos teus olhos,
A
melhor imagem de mim,
Quando
encontro devoção,
Onde
o desejo permanece,
Para
além da dor, para além da falta!
Como
saber-me amado?
Se
não me encontro refletido,
Se
não me acho existindo,
Quando
vejo fundo teus olhos?
Como
saber-me amado se...
Descubro
toda minha transparência,
Se
me percebo tão sem importância,
Se
apenas estorvo pela dor que sinto,
Se
surjo presença apenas tropeço?
E
assim, de um existir ausente...
Pouco
sei de meu querer presente,
E
se queres saber de minha realidade,
Olhe-se,
procura-me no fundo,
No
fundo de teus olhos tristes,
Constatas
que me alheias de lá,
E
como ausente, saberás de mim!
Mas,
se ainda acreditas de onde estou,
Ou
se já parti a tanto... porque indiferente,
Não
entristeças, porque teu olhar ausente,
Já
não me vias, intuías o vazio que restou!
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