Nunca tinha visto tantos vagalumes,
Pareciam estrelas que luziam e apagavam,
Seu voo errático, tornava mais leve a escuridão,
E por pesada a penumbra, maior o clarão!
Naquele momento de profundo júbilo,
A delicadeza da luz, da bioluminescência,
Tornava-nos testemunhas da beleza,
Deixada ao mundo, gratuita, por Deus!
Aquele conjunto de luzes delicadas,
Lampejos inesperados, dança espontânea,
Era convite a fazer promessas, infinitas,
Porque iluminadas por um céu vivo, sentido!
E na postura de observação passiva,
Percebendo a beleza e intensidade do outro,
Um convite de ser luz e permanência,
Fazia da luminescência testemunho!
Nunca havia percebido tantas estrelas,
Tão pequeninas, delicadas, contingentes,
Nunca havia sentido tanta beleza,
Surgida no meio de trevas, florestas!
Mas o céu que se apresentou ao alcance,
Tão perto dos olhos e das mãos, palpável,
Fez de mim outro adorador da vida,
Porque perto de teus olhos, do brilho...
Tão intenso e luminoso, de tua pele!
Percebi então quão bela és...
Tão sublime como chuva de vagalumes!
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