Malditos
limites impostos pela linguagem,
Malditos
limites impostos pela nossa mediocridade,
Expõe
de maneira insuportável a insuficiência da palavra,
A
incapacidade de dizer da devoção e da adoração,
Estupefacientes
do momento de estase e prazer!
Limites
da palavra, falada, mais ainda mais grave...
Os
limites da palavra escrita, sem sentido, sem razão,
Um
imenso travo sobre os olhares da alma...
Que
assim permanece numa cegueira angustiante,
Estupidificada
pela incapacidade de dizer do que sinto!
Limites
de uma inteligência incapaz de pensar para além
Das
fronteiras naturais dos sinais, símbolos e signos que
De
maneira tão limitada concebeu para construir, imagem,
Semelhança,
mas nunca para decifrar o sentido absoluto,
De
uma natureza divina encerrada em uma forma mesquinha!
Limites
tristes de cada um de nós, incapazes de serpentear,
Dos
pequenos olhos d’água aos mares oceanos do labirinto,
Aquele
escuro e insondável que habita, não como outro,
Não
como estranho, mas como não capaz de expressão,
Por
esta tão mesquinha e limitada forma de pensar dores!
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