A Argentina consegue
superar-se sempre em tornar a sua história cada vez pior, mais confusa,
caudilhesca e dar mal exemplo para a América Latina!
Hugo Chavez o
coronel no poder na Venezuela, que faz Constituições arremedos de lei fabricada
sob medida para a perpetuação do ditador de plantão, vem tentando implantar
ditaduras fascistas na América Latina, exportando o seu modelo de terror, de
violência política, de desmandos e corrupção!
Vem agora
intelectuais, se é que podemos chamar isso de intelectuais propor a
re-reeleição de Cristina Kirchner na pobre irmã do Prata. Mas felizmente a
tradição de combatividade política do povo argentina levou milhares de
manifestantes, convocados pelas redes sociais, a reuniram-se em Buenos Aires
para protestar contra a proposta de mudar a lei para que a presidente da
Argentina, Cristina Kirchner, possa se reeleger mais uma vez, em disfavor do
Ordenamento Jurídico do país.
O protesto que ocupou a praça de Maio com o
tradicional bater de panelas e cartazes de "não à re-reeleição" é a
mais legítima manifestação de um povo que luta por proteger, por defender a
democracia. Ainda foram registradas manifestações em outras cidades argentinas,
como Rosario, Córdoba, Mendoza, Mar del Plata e Bariloche.
A atual
governante que foi eleita em 2007 e reeleita no ano passado para dois mandatos
de quatro anos, Cristina Kirchner, precisaria de uma maioria especial de dois
terços dos deputados e dos senadores argentinos para mudar a Constituição e
poder se candidatar a um terceiro mandato, mas todos nós sabemos que isto não é
um obstáculo assim tão formidável em países cuja democracia é tão recente e
frágil.
Sem defender o Estado Democrático de Direito, sem
defender o princípio da alternância no Poder, um dos princípios fundamentais
deste tipo de Estado, a presidente de forma ambígua afirmou:
"Seja qual for o lugar que me cabe, farei o que
sempre tenho feito, que é militar e trabalhar. Não faço outra coisa da
vida".
Não podemos esquecer que neste ano, seu governo já
implantou uma série de medidas de controle do dólar para tentar estancar a fuga
de divisas, desagradando a setores da população e gerando insegurança no mercado,
enfraquecendo a economia Argentina, afastando investidores, e trazendo
novamente para aquele povo outrora orgulhoso de ter a maior renda per capita da
América Latina, a vergonha de como nós, ter o seu período de República de
bananas.
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