De
repente, percebemos,
Como
o mundo que habitamos,
Parece
tão estranho, tão absurdo,
Tão
desconhecido e incompreensível!
De
repente, surpreendemo-nos,
Com a estranheza das feições,
Com
a impossibilidade de reconhecer,
Nossa
humanidade na face do outro!
De
repente, sinto-me alheio,
Ao
caminho que faço, aos lugares,
Que
percorro como que automaticamente,
Sem
entender porque tenho de refazê-los!
De
repente, o tempo passou,
Não
há mais tempo para sonhar,
Não
há mais tempo para realizar,
Promessas
que nos fazíamos...
De
repente, muito subitamente,
Percebo
que o que me faz falta,
Era
permanecer mirando teus olhos,
Com
o estranhamento único...
De
repente, sentimos a necessidade,
De
explicar toda e qualquer realidade,
De
hoje e do além, sem entender,
Que
tudo só faz sentido porque amamos!
De
repente, resta-nos apenas...
Estranhamento!
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