Não sei o que devo pensar, ou se pensar é devido,
Mas sei que não os consigo fazer cessar, por mais
que perigo,
Pensar dói, arrasta meus pesares para o centro do
sentido,
E não consigo debelar, a certeza de estar
partido...
Sim, por que quando penso, estou partido,
Entre o que sinto, o que posso e o que devo,
Não sei bem em qual de mim devo acreditar,
Pois que cada um, quer me definir sentido...
Mas independentemente de estar aqui sozinho,
Sei que em meus pensamentos habitas e dás sentido,
Eu que só sei que não se trata de poder e dever contidos,
Mas antes, de afundar determinado no que me faz
incontido!
Muitas vezes afogo-me nos pensamentos surgidos,
De um nada, lugar algum, inexistido,
Mas agora posso saber de onde veem com tanta
violência,
Porque nascidos do amor mostrado e vivido...
E, se me ponho em quietude, para perscrutar,
Meus pensamentos, que em mim não podem ser
contidos,
Passo a olhar todo o mundo, em busca de meu
sentido,
Que pode ser resumido, no ato que funda este novo
pensar!
Assim, passam os dias, e nesses dias fico sabendo,
Que se desconfiava que o poeta amava outra,
Aquel’outra que vivia em Inglaterra, que tinha por
nome..
Madge Anderson, que poemas e pensamentos
inspirava!
Pensamentos, e eu cá, tentando dar conta deles,
E quanto mais tento controla-los, mais enovelado fico,
Quanto mais tento silenciar seus gritos, mais
surdo fico,
E assim, apenas o que queria, era oferece-los...
Sim, oferece-los em holocausto, no altar de teu
amor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sentir, Pensar, Expressar! A Intenet tornou possível a qualquer homem, a qualquer mulher, expressar tão livremente seu pensamento e seus sentimentos, quanto o são em realação ao seu existir! Eis o resultado!