Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A caminho de Flor da Serra





Subimos morro acima,
Quatro em um Puma GTB S II,
Água no porta-malas,
Malas em sacos de lixo!

Esperanças, vidas, encontros,
Desencontros que se fariam no futuro,
Sem que nada apague todos os encontros,
Que aconteceram num passado tão próximo,
Que parece tão distante,
Porque sempre pensamos que o outro,
Deve ser perfeito, que deve nunca errar,
Como se fôssemos imunes aos erros!

Flor da Serra, onde fica o morro?
Sei não senhor, nunca ouvi falar deste "tar" de morro!
Mas ele estava sentado no morro, donde nunca tinha saído,
De qual lugar nunca havia ouvido falar,
Mas que habitava em sua simplicidade desdentada,
Pitando um palheiro, despreocupado,
Com as leis absurdas contra cigarros,
Leis esterilizantes, de um mundo contaminado,
Pelo sofrimento, pela ingratidão,
Pela incompreensão, pela desumanidade!

De que adiante proibir os cigarros, se somos incapazes,
De perdoar, de amar, de achar,
O tal, tão distante e tão próximo,
Morro Flor da Serra!?

Um comentário:

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