Subimos morro
acima,
Quatro em
um Puma GTB S II,
Água no
porta-malas,
Malas em
sacos de lixo!
Esperanças,
vidas, encontros,
Desencontros
que se fariam no futuro,
Sem que
nada apague todos os encontros,
Que aconteceram
num passado tão próximo,
Que parece
tão distante,
Porque sempre
pensamos que o outro,
Deve ser
perfeito, que deve nunca errar,
Como se fôssemos imunes aos erros!
Flor da
Serra, onde fica o morro?
Sei não
senhor, nunca ouvi falar deste "tar" de morro!
Mas ele
estava sentado no morro, donde nunca tinha saído,
De qual
lugar nunca havia ouvido falar,
Mas que
habitava em sua simplicidade desdentada,
Pitando um
palheiro, despreocupado,
Com as leis
absurdas contra cigarros,
Leis esterilizantes,
de um mundo contaminado,
Pelo sofrimento,
pela ingratidão,
Pela incompreensão,
pela desumanidade!
De que
adiante proibir os cigarros, se somos incapazes,
De perdoar,
de amar, de achar,
O tal,
tão distante e tão próximo,
Morro
Flor da Serra!?
Lembrar é viver!!
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