Todo
encontro era regado a fúria,
Todo encontro
era regado a paixão,
Onde estão
todos aqueles sentimentos?
Ficaram
presos, perdidos na lembrança?
Estão
ainda, envoltos nos lençóis,
Ainda
quentes, que se estendem,
Pelos colchões,
pelas camas,
Pelos chãos,
vazios de nós,
Mas plenos
da esperança,
Do reencontro,
da surpresa,
De cada
despir-se, de cada beijo,
De cada
jogar-se, enroscar-se,
Completar-se,
insaciavelmente,
Em minutos,
horas de permanência,
De tua
cabeça em meu peito,
De teu
corpo em meu corpo,
Na beleza
plástica, da arte,
Interminável
de amar.
Amar
como obra prima de fusão
De imaginação,
Amar a
alma, o corpo,
Os pensamentos,
os desejos,
A loucura,
de perder-se,
Totalmente,
em você!
Exausto,
desfaleço nos lençóis.
Que
agora, servem apenas de testemunhas,
Mudas e
silenciosas, de um amor,
Nunca acabado,
sempre recomeçado!
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