Não sou
poeta,
Mas escrevo
para mim,
Para silenciar
os gritos,
As dores,
as alegrias,
Que se não
fosse a poesia,
Transbordariam
de mim,
Como cascata
incontrolável,
Ensandecida,
devastadora,
Fazendo-me
perder,
Antes de
tudo,
De mim
mesmo,
Em algum
lugar,
Do olvido
da razão.
Não sou
poeta,
Porque tenho
em mim,
A premência
do tempo,
Do tempo
que me resta,
Que, não os
sei,
Mas pode
ser logo,
Amanhã,
depois,
Mas que,
desejo,
Seja longo
o suficiente,
Para que eu
me transforme,
Em poesia,
E possa ser
lido,
Nas estrelas,
Apenas,
como um fugaz momento...
De esperança...
De liberdade...
De amor...
Por esta
humanidade,
Tão frágil,
Que habita
em mim,
Poesia...
Único lenitivo,
Da morte...
Esta amiga
infalível!
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