Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Mulher






Mulher, olhas no espelho,
Vês tua pele, como é branca,
Vês como tem em ti curvas,
Vês que tem segredos,
Que guardam outros segredos,
Que há em ti promessas,
Que se realizam apenas...
Quando te desnudas?

Mulher, olhas no espelho,
Mas não insistas em ver,
Tuas rugas, tuas manchas,
Tuas marcas, tuas falhas,
Veja que olhos apaixonados te seguem,
Veja que tua forma de andar,
Que tua forma de falar,
Que tua forma de piscar,
Que tua forma de zangar,
Despertas em mim, o prazer,
Apenas e tão somente,
De estar perto de ti!

Mulher, olhas no espelho,
Guarda tua imagem,
Uma imagem que é só minha,
Desnudada, bela, encantada,
Que desejada, faz-me crescer,
Uma imagem, que se perpetua,
Uma imagem, que o tempo não muda...

Mulher, olhas no espelho,
Vês que tem ainda os 18 anos,
Vês que tem a graça inacabada,
De cada vez que te amei,
De todas as vezes que te amei,!

Mulher, olhas no espelho,
Não esqueças que de amor,
Vivem aqueles que te seguem,
Com o olhar, com o encantamento,
Do plano oblíquo que se forma,
Sempre que me desequilibro,
Em desabalada carreira ao teu encontro!

Mulher, olhas no espelho,
Vês em tua face, todas as faces,
Todos os sorrisos, todas as lágrimas,
Mas antes de tudo,
Veja que estou ajoelhado a teus pés,
Implorando apenas que me olhes,
Que me desejes, que me ames,
Que digas meu nome, que sussurre,
Que grites, que gemas, que...
Enfim, que morras e que depois,
Como Fenix, renasças para mim,
Amar-te novamente.

Mulher, olhas no espelho e vês,
Estou contigo, apenas para dizer-te,
Hoje, como amanhã, como sempre,
Até o final de meus dias...
Te amo!

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