Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ensandeci?




Uma palavra não me sai da cabeça. Enlouquecer!
Como tenho certeza de que não enlouqueci, como sei que não sou um completo lunático, ensandecido no mundo como um nada que perturba a existência do todo com só seu existir!
Não, nada pode me garantir que não ensandeci, que não penso ser eu mesmo, já que não acredito ser Napoleão. Mas, e se eu não for eu mesmo, se eu for outro, que não me conhece! E se não existirem iPads, iPhones, Samsungs, guerra na Síria, bomba atômica no Irã?
Como saber que os talibãs não são um grupo de escoteiros maltrapilhos que os Estados Unidos elegeram com inimigos! Que digo, e se não existem os EUA, e não passa tudo de uma imensa e louca fantasia de meu cérebro. Uma dúvida me atormenta, o homem não pisou na Lua!
Mas eu sei que ele pisou, sei porque vi, mas não vi, porque como poderia existir uma câmera de filmagem que trouxesse as imagens na década de 60?
Ora, será que não enlouqueci, não perdi toda a razão de ser e todos não representam em torno de mim, para que não perceba que faço igualmente parte de sua loucura.
Sim, se o mundo não faz nenhum sentido, e ele não faz, nenhum e qualquer sentido, como saber que não estamos todos alienados de nós mesmos e de nossa história?
Sei, agora sei, a única coisa que me garante, de forma tênue e frágil que ainda não me alienei completamente de minha razão. Esta certeza vem apenas e exclusivamente do te amar, sim de amar você, porque se louco estivesse, não saberia que você minha Maria Antonieta, é a mais bela das mulheres, a mais charmosa e a mais digna.
Agora sei quem sou, sou Luís Augusto, muitos me conhecem por Luís XVI, mas não em importo, há muitos Napoleões por aí, não me importo, desde que eu possa, por toda a minha vida, amar você, minha Maria Antonieta.
Sim, não enlouqueci, apenas me perdi num livro de história!
Me basta!

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