Não é surpresa que o
ex-presidente Lula da Silva tem um comportamente muito duvidoso do ponto de
vista ético, sem contar com os seus problemas neurológicos de falta de memória.
Mas esta semana, no rastro
da acertada denúnica do Procurador Geral da República Amaral Gurgel que
denunciou o caso Cachoeira como diversionista do julgamento do mensalão, o que
já haviamos levantado neste blog, agora temos mais um grave mal-feito do
ex-presidente.
Na FOLHA de hoje e na VEJA
desta semana temos o relato de que o ex-presidente Lula da Silva procurou o
ex-presidente e mais importante ministro do STF Gilmar Ferreira Mendes para buscar
adiar o julgamento do mensalão. Nesta tentative propõe uma troca indecente de
ajuda, em que Lula da Silva ofereceu, segundo a reportagem da VEJA, blindagem
na CPI que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, para o ministro e quem mais fosse importante para este, é de se
imaginar.
O ministro Gilmar Mendes
confirmou tal proposta indecente e criminosa à VEJA e confirmou o encontro com
o ex-presidente e o teor da conversa, não dando detalhes porém, fez um desabafo.
"Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do
presidente."
A reunião se deu em 26 de
abril no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e da Defesa de Lula
da Silva que negou, porém, ter noção do conteúdo da conversa.
Para o desmemoriado
ex-presidente, o motivo do pedido se fundamenta no fato de ser
"inconveniente" neste momento o julgamento do processo do mensaláo
neste momento. No entanto o mais grave foi insinuar e a fazer referências a uma
viagem a Berlim em que o ministro Gilmar Mendes teria se encontrado com o
senador Demóstenes Torres, uma das principais vítimas do imbroglio fabricado a
pedido de Cachoeira.
Esqueceu o chantagista,
posto que sua memória é fraca, que à época o senador era membro do Ministério
Público e membros do MP se encontram com juízes, desembargadores e ministros.
Obviamente que o ministro
se indignou com o despropósito da oferta, ofendeu-se e ficou ainda mais
indignado com as pressões sobre o STF, pressões não só nada democráticas, como
abusivas.
Vergonhosamente o
ex-presidente justificou o ato impensado e insano por temer que o julgamento do
mensalão macule o legado de seu governo. Ora, para quem tem consciência
política e memória histórica, o seu governo já está marcado por muita
corrupção, pelo aparelhamento do Estado e pela vergonhosa história de um presidente
que nega ter memória dos fatos inglórios e vergonhosos, o que fez com que o ato
dramático de chantagear um ministro do supremo, seja apenas o coroamento do seu
comportamento imoral ao tartar da coisa pública.
Não contente com a
indecorosa proposta, Lula da Silva ainda comprometeu o ex-ministro do STF e
presidente da Comissão de Ética da Presidência Sepúlveda Pertence divulgando a
VEJA que este teria a tarefa de falar sobre o julgamento com a ministra Cármen
Lúcia.
Este fato que não macula a
biografia de Lula da Silva pelo simples fato de ser absolutamente coerente com
sua prática política, junto com outros fatos politicos como o caso Cezare
Batisti, apenas alertam para o desserviço que este ex-metalúrgico trouxe para a
educação política de nosso povo.
Lula da Silva apenas
ensinou impunidade, desrespeito à lei e ainda que podemos praticar crimes
impunemente, mesmo contra um ministro do Supremo, desde que seja para proteger
amigos.
Vergonhoso, se não fosse
tão gravemente trágico!
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