Do livro de Maurício
Dominguez Perez podemos extrair uma visão do político da UDN que ficou
injustamente marcado pelo seu golpismo verbal contra a república oligárquica
que se reinstalava no Brasil dos anos 50, e que polemista como nenhum outro,
jamais deixaria passar uma lei como a recente doação de terreno ao Instituto
Lula. A vergonhosa e áulica lei seria incansavelmente combatida e o preço teria
sido muito mais alto!
“No período de
dezembro de 1960 a dezembro de 1965 foram obtidos os seguintes resultados: a
construção de certa de duzentas escolas primárias, correspondendo a 65% das
escolas existentes até então; a construção e o crescimento em 30% da rede
hospitalar; a edificação de cerca de 12 mil casas populares que receberam os
moradores das favelas removidas, a abertura da adutora do Guandu, que exigiu a
perfuração de um túnel na rocha com 43 quilômetros de extensão e permitiu a
expansão da rede de água em novecentos quilômetros; a instalação de seiscentos
quilômetros de esgotos, correspondendo a 60% do total que já fora instalado; a
inauguração de 19 viadutos na cidade e a perfuração de 5,6 quilômetros de
túneis; a remoção de bondes e a introdução de seiscentos novos ônibus pela
Companhia de Transportes Coletivos; a instalação de três usinas de coleta de
lixo; a entrega do Parque do Flamengo ao carioca.”
(PEREZ, Maurício
Dominguez. Lacerda na Guanabara. Rio
de Janeiro, Odisseia Editorial, 2007, p. 115)
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