Como
lembra Hélio Schwartsman hoje terminam as festividades que celebram o merecido
jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II, para os mais puristas Izabel II de
Inglaterra.
Ela
é soberana de 15 Estados que compõem o Commonwealth e ao que parece todos estão
muito satisfeitos de viver sob a coroa da soberana da dinastia de Wettin! Muitos
se perguntam por que há tanto fascínio pela realeza como lembra Schwartsman.
Mas não acredito que seja apenas a tendência irresistível dos seres humanos
pela metafísica.
A
forma mais duradoura e mais legítima de poder que a humanidade já conheceu foi
a Monarquia, porque nesta, não há uma disputa pelo poder que corrompe a própria
essência do poder que se quer conquistar. Dizer que o Presidente da República
quando encarna o Estado e o Governo, consegue estar além das disputas
mesquinhas de poder, é apenas fazer um discurso vazio e que não se comprova na
realidade!
Nossa
Constituição Imperial de 1824, sabiamente incorporou as ideias de Benjamin
Constant de Rebeque, grande filósofo político francês que incorporou à teoria
do Estado a existência de um Poder Moderador que estava acima das disputas
políticas. Sabiamente, tal forma de construção do Estado vigeu intocável em
Portugal até 1910, quando lá, como aqui, foi a monarquia deposta por um golpe
militar perjuro!
A
pergunta que nunca quer calar é, todos fazemos um discurso republicano onde não
há privilégios, onde não há precedências, onde a igualdade de oportunidades é
um princípio, mas no entanto, isto não é a verdade. A verdade é que, numa
monarquia estas diferenças estão explicitadas na Nobreza e na Realeza, sabemos
as regras do jogo e nos dispomos a vivenciá-lo e a mudá-lo pelo voto e pela
disputa de espaços na sociedade.
Na
república não, tudo é velado, o discurso manipula a realidade, vivemos numa
constante falsa pregação de valores que não são os vividos por aqueles que
detêm o poder! A República muda tudo para que tudo tal e qual anteriormente, apenas
que com um disfarce hipócrita.
Não
há diferenças entre raças porque estas não existem, não há diferenças de gênero
porque estes não existem, e ambas servem apenas para o patrulhamento ideológico
que se impõe a nossas culpadas consciências, como se fosse capaz de existir um
humano que não tivesse preconceitos!
Concordo
com as opiniões do articulista do FOLHA em 99%, no entanto no que tange à
Monarquia discordo frontalmente! A representação do Poder quando despida de
suas fantasias e de seus aparatos, torna o poder inoperante, torna o Estado um
peso que é disputado pelas correntes políticas como um butim! Em nenhuma
república há o respeito pela história, pela comunidade e pelo pertencimento a
uma tradição como em uma Monarquia!
Que
se restaure o Império do Brazil!
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