Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

terça-feira, 5 de junho de 2012

Viva a Monarquia




Como lembra Hélio Schwartsman hoje terminam as festividades que celebram o merecido jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II, para os mais puristas Izabel II de Inglaterra.
Ela é soberana de 15 Estados que compõem o Commonwealth e ao que parece todos estão muito satisfeitos de viver sob a coroa da soberana da dinastia de Wettin! Muitos se perguntam por que há tanto fascínio pela realeza como lembra Schwartsman. Mas não acredito que seja apenas a tendência irresistível dos seres humanos pela metafísica.
A forma mais duradoura e mais legítima de poder que a humanidade já conheceu foi a Monarquia, porque nesta, não há uma disputa pelo poder que corrompe a própria essência do poder que se quer conquistar. Dizer que o Presidente da República quando encarna o Estado e o Governo, consegue estar além das disputas mesquinhas de poder, é apenas fazer um discurso vazio e que não se comprova na realidade!
Nossa Constituição Imperial de 1824, sabiamente incorporou as ideias de Benjamin Constant de Rebeque, grande filósofo político francês que incorporou à teoria do Estado a existência de um Poder Moderador que estava acima das disputas políticas. Sabiamente, tal forma de construção do Estado vigeu intocável em Portugal até 1910, quando lá, como aqui, foi a monarquia deposta por um golpe militar perjuro!
A pergunta que nunca quer calar é, todos fazemos um discurso republicano onde não há privilégios, onde não há precedências, onde a igualdade de oportunidades é um princípio, mas no entanto, isto não é a verdade. A verdade é que, numa monarquia estas diferenças estão explicitadas na Nobreza e na Realeza, sabemos as regras do jogo e nos dispomos a vivenciá-lo e a mudá-lo pelo voto e pela disputa de espaços na sociedade.
Na república não, tudo é velado, o discurso manipula a realidade, vivemos numa constante falsa pregação de valores que não são os vividos por aqueles que detêm o poder! A República muda tudo para que tudo tal e qual anteriormente, apenas que com um disfarce hipócrita.
Não há diferenças entre raças porque estas não existem, não há diferenças de gênero porque estes não existem, e ambas servem apenas para o patrulhamento ideológico que se impõe a nossas culpadas consciências, como se fosse capaz de existir um humano que não tivesse preconceitos!



Concordo com as opiniões do articulista do FOLHA em 99%, no entanto no que tange à Monarquia discordo frontalmente! A representação do Poder quando despida de suas fantasias e de seus aparatos, torna o poder inoperante, torna o Estado um peso que é disputado pelas correntes políticas como um butim! Em nenhuma república há o respeito pela história, pela comunidade e pelo pertencimento a uma tradição como em uma Monarquia!
Que se restaure o Império do Brazil!

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