Como
já havíamos adiantado neste blog, o único motivo da perversa pressão sobre o
Paraguai após o constitucional impeachment do bispo prolífico, é a inclusão da
Venezuela no Mercosul, porque o caudilho populista que governa ditatorialmente
aquele país é irmão de fé socialista de Dilminha e de Cristina Furacão.
Assim,
a Venezuela será incorporada ao Mercosul em reunião que será realizada em 31 de
julho no Rio de Janeiro antes que o Paraguai volte a ter poder de veto sobre a
entrada do país que não preenche as condições democráticas exigíveis para fazer
parte do bloco.
A
presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, utilizou o afastamento
do presidente paraguaio para forçar a entrada de um país cuja economia não é
complementar à brasileira e que é completamente dependente da exportação do
petróleo.
Enquanto
suspenso o Paraguai, jamais poder-se-ia votar a entrada da Venezuela no grupo,
Se o afastamento de Lugo é antidemocrático, a reunião que inclua a Venezuela no
Mercosul, estando o Paraguai suspenso é imoral e ilegal.
O
Brasil e a Argentina se comportam no episódio como republiquetas imperialistas
com medidas e pesos diferenciados para os apoios que dão ao regime jurídico que
reconhecem. Vergonhoso ver o Brasil comprometido com uma manobra absolutamente
indecente, de braços dados com um país que não garante a mínima segurança
jurídica em seus negócios internos, e agora também nos seus compromissos
externos!
Vergonhoso!
Como lamentamos o descalabro da diplomacia brasileira!
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