Voltaire foi das minhas primeiras
leituras, quando tinha 12 anos comecei a ler todas as suas obras que encontrei na
Biblioteca Pública. Quanto mais o lia, mais sede tinha de seu ceticismo, de sua
verve ácida, de sua ironia diluente de todas as certezas. Esta verve cética em Voltaire nos adverte todo o tempo para não tomarmos nenhum relato como verdadeiro, nenhuma
opinião como definitiva, nenhum saber como acabado. Mesmo quando dele temos
atos e fatos que podem ser cotejados com a realidade, o filósofo sempre nos alerta para a falibilidade
do julgamento humano. Eis porque não podemos, não devemos em nenhuma hipótese
levar a sério o que acreditamos. Temos todo o tempo de desconfiar do que
pensamos, e ter a nobreza de ouvir e levar em suprema consideração o que nos é dito
por aqueles que discordam de nós!
A liberdade de pensamento e a liberdade
de expressão devem ser absolutas, e devem ser absolutamente defendidas até a
morte!
Contem sempre comigo, porque só calarei
o direito de exprimir ideias, pensamentos e opiniões, quando não mais existir.
Sejam quais forem!
Voltairiano sou, voltairiano serei, AVE
VOLTAIRE!
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