Todos
sabemos, que um minuto,
É
muito tempo, muito tempo,
Muito
tempo, muito tempo,
Muito
tempo, para além de nossa imaginação,
Quando
não faz sentido o que estamos fazendo!
Todos
sabemos que, um minuto,
É
tão pouco tempo,
Desesperadamente
pouco,
Loucamente
pouco,
Transpiro
só em pensar,
Que
tão pouco tempo,
Não
faz sentido,
Já
que o que quero é a eternidade!
Todos
sabemos que, um minuto,
Espaço
entre o agora e o daqui a pouco,
Não
tem qualquer dimensão real,
Tem
apenas, uma dimensão,
No
compasso de minha espera,
Lento
e desagradável,
Feliz
e desesperador!
Espero
que a teu lado,
Cada
minuto,
Seja
a promessa,
De
Felicidade,
E
de desespero,
De
angústia,
Por
passar, num tão breve,
Breve
tempo de amar!
Meu
tempo se mede,
Assim,
como todos sabemos,
Sem
nenhuma ciência,
Construído
de esperança,
De
desespero,
De
angústia,
Mas
sem nenhuma relação,
Com
qualquer dimensão!
Por
isso amo relógios,
São
instrumentos que,
De
nada servem,
Porque
medem, algo sem dimensão,
Porque
medem, o tempo que se acumula,
Sem
nenhum valor, como antecipação,
Ou
retardamento, de um único e último...
Momento,
O
de morrer!
Mas
há este intervalo,
Que
o ponteiro do relógio,
Julga
quantificar,
Que
chama de tempo,
Que
chamo de sina ensandecida,
Que
vive para marcar,
Um
espaço de seja lá o que for,
Mas
que tenho de preencher,
Com
te amar,
Com
te beijar,
Com
desesperadamente,
Ficar
em teus braços!
O
tempo escoa,
Ou
será que se acumula,
O
tempo está para mim,
Como
eu para o espelho,
Como
o espelho para o nada!
Quero
meu tempo,
Um
tempo que é muito lento,
Um
tempo que é loucamente rápido,
Quero
um tempo, apenas para te amar!
Como
não estás aqui,
Como
ainda não me encontrou,
Não
me escolheu,
Entre
os muitos tempos de viver
Entre
os muitos tempos de morrer,
Continuo
a olhar o relógio,
Que
inexorável, insiste,
Insiste,
Insiste,
Em
marcar o que não tem tamanho,
Nem
dimensão,
Apenas
tem,
A
esperança de acontecer,
Apenas,
e somente,
Para
não acontecer!
O
tempo, ora o tempo,
Tem
teu nome...
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