Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A morte






Dizer da morte
Algo que faça sentido,
É buscar na loucura,
A lucidez para justificar a vida!

A morte é como solução,
A morte é como desejo,
A morte é como pulsão,
Mas é indesejável até que seja hora!

Roubas, Morte, sonhos,
Roubas, Morte, sorrisos,
Roubas, Morte, possibilidades,
E por fim, deixas vazio aquele amante!

Como saber que morrerias?
Como não saber que sobreviveria?
Como pensar o tempo sem a presença?
Como marcar o tempo com a falta!?

Se vivos, haveremos de morrer,
E quanto mais verdade, menos temor,
Quanto mais vivido,
Mais significado a morte há de dar!

Enfim, não há vivo que não morra,
Não há morte que não console,
Não há sofrimento que não acabe,
Não há falta que possa ser evitada!

Morte, eis-me aqui, mas não já!

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