Carta aos Escroques da
Islamofobia que fazem o jogo dos racistas.
Stéphanne Charbonnier
Sinopse:
Neste
livro, Charb - um dos principais nomes que fizeram a fama da revista Charlie
Hebdo, e defensor aguerrido da igualdade de direitos - reflete sobre sua preocupação
em ver a luta antirracista ser substituída por uma luta pela proteção e a
promoção de uma religião.
Porque
o termo "islamofobia" sugere que é mais grave detestar o islamismo,
isto é, uma corrente de pensamento perfeitamente criticável, do que os
muçulmanos. E, se criticar uma religião não é um crime, discriminar alguém por
causa da sua afiliação religiosa o é, sem sombra de dúvidas.
Trata-se de um opúsculo salutar que serve para mostrar que a palavra "islamofobia" só agrada aos racistas, islamitas radicais, políticos demagogos e jornalistas preguiçosos.
Trata-se de um opúsculo salutar que serve para mostrar que a palavra "islamofobia" só agrada aos racistas, islamitas radicais, políticos demagogos e jornalistas preguiçosos.
O que penso:
Neste livro Stéphanne
Charmonnier, o Charb, diretor do irreverente Charlie Hebdo, poucas semanas
antes de morrer, faz um verdadeiro libelo, um Manifesto pela Liberdade de
Expressão. A impressão que temos ao ler o livro, de prosa rápida, leve, clara,
atraente e instigante, é de que revivemos os escritos de Voltaire.
Quando não vemos a
mulher que é estuprada, mas a muçulmana, estamos diletantemente espalhando a
ideia de uma mal contada islamofobia. O Estado é laico, mas fica se preocupando
com o que as pessoas vestem, com o “crime” de blasfêmia, com a ofensa religiosa.
Tudo isto está absolutamente errado.
Negamos ao terrorista
islâmico, ao jihadista, o único apodo que ele merece, que é o de ser racista.
Quando um negro ou um judeu se auto-afirma, dizemos que isso é a luta pelo
direito da minoria, mas se um branco o fizer, dizemos que é racismo.
Acusar a Igreja
Católica pela inquisição é uma atitude intelectualmente aceita e estimulada,
mas acusar as igrejas protestantes e evangélicas de queimar bruxas, destruir
templos de umbanda, chutar santas é preconceito.
Os brancos, católicos e
ocidentais são racistas, islamofóbicos, anti-semitas. As ações destes contra os
homens brancos e católicos do ocidente são apenas e tão somente represálias
pela submissão a que foram expostos tais povos.
A denuncia promovida
pelo livro de Charb, escrito pouco antes de morrer por uma bomba plantada no
Charlie Hebdo por jihadistas é a denúncia de toda esta hipocrisia. Desta
confusão entre Estado e religião. No Brasil temos um presidente da Câmara de
Deputados escroque, que tem um site de domínio com o nome de Jesus!?
Está mais do que na
hora de fazermos leituras críticas e consequentes e reagirmos a esta palhaçada
do politicamente correto, e ver o racismo onde ele está, contra quem ele se
manifesta, alertarmo-nos das inversões históricas que estão se processando, sem
que mudem as perversidades construídas e praticadas em seu nome.
Je suis Charlie.
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