Corpo,
lembra-te não só do quanto foste amado,
Não
só das camas onde te deitaste,
Mas
também daqueles desejos que para ti
Brilhavam
nos olhos abertamente,
E
tremiam na voz – e algum
Obstáculo
casual os frustrou.
Agora
que tudo está no passado,
Quase
parece como se também àqueles
Desejos
tivesses sido dado – como bilhavam,
Lembra-te,
nos olhos que para ti olhavam;
Como
tremiam na voz, para ti, lembra-te, corpo.
Kostandinos Kavafis
(1863-1933)
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