Recebi
uma mensagem,
Dizia
apenas:
"Pede
agora, pede!"
Fiquei
imaginando,
O que
deveria eu pedir?
Pensei,
pensei,
Passei muitos dias pensando,
O que
eu deveria pedir!
Soou-me
como uma ordem,
Ordens,
são para ser cumpridas!
Soou-me
como a ordem,
De uma
mulher...
Apaixonada!
Soou-me
como premência,
Premência
de um amor...
Intenso,
magoado!
Pensei,
até quase me desesperar,
Para saber
o que deveria pedir,
Com tanta
veemência,
Com tanta
premência,
Com tanta
urgência!
Mas
sempre soube,
Que a
mensagem,
Vinha do
Acre,
Sei
que o Acre não existe,
Pelo menos
para mim,
Pelo menos
para alguém,
Que pudesse
pedir,
Seja lá
o que for, para mim!
Sim, a
mensagem era do Acre,
Mas
sempre desejei,
Por motivo
plausível nenhum...
Que
fosse para mim!
Já se
passam mais de dez dias,
E ainda
penso,
O que
eu deveria pedir?
Lamento
tanto,
Lamento
profundamente,
Um lamento
silencioso e casto,
Mas lamento
sim,
Não ter
sabido,
E morrer
sem o saber,
O que
eu deveria ter pedido!
Nem
agora posso pedir,
Mas sinto
uma tristeza funda,
Da dor
dela, ao saber que eu,
Não lhe
pude pedir,
O que
esperava que lhe fosse,
Tao ordenado
e sincero,
Pedido!
Que
pena que o Acre não existe!
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