Quando nos
Estados Unidos há uma intensa preocupação no sentido de estimular a indústria,
quando o Google faz seu tablet em terras americanas, quando há a clara
convicção da necessidade de estimular a produção local, o PT resolveu detonar a
indústria brasileira.
Mais uma vez
os índices de nossa indústria são alarmantes. O dólar em ascensão é contrário
aos interesses da indústria que depende de insumos importados e de capital. Novamente
a produção da indústria brasileira teve queda, agora de incríveis e alarmantes
4,3% em maio ante mesmo mês de 2011.
Não é o
primeiro resultado negativo, mas o nono consecutivo nesse tipo de confronto e o
mais intenso desde setembro de 2009, quando a retração foi de 7,6%, ou seja,
uma obra de arte de planejamento para a aniquilação econômica do país. A
vanglória de Lula da Silva de que o país voltara a ser o celeiro do mundo, o
que bem demonstra a sua subserviência às oligarquias rurais, haverá de
realizar-se sob os escombros da indústria. Eis que Lula da Silva é herdeiro
político de Campos Salles.
Desde 1889
até 2012 perseguimos um único intento, tornar o Brasil tão medíocre e tão
dependente quanto os republicanos de primeira hora pretendiam que fosse,
copiando sempre o modelo de seus irmão de língua espanhola.
Nada há para
comemorar, pois que em comparação com abril, o recuo foi de 0,9%, ou seja,
quase 1%, o que é absolutamente relevante, isto já excluídas as influências sazonais, e assim a terceira queda
mensal seguida. Um Ministério do Planejamento que não planeja nada e que
permite tal descalabro, ou tem de ser extinto antes que a situação piore, ou
tem de ser substituído o seu inútil titular. Insuspeitamente os dados foram
divulgados pelo IBGE, aquele mesmo que disse que o programa do presidente Lula
da Silva do Fome Zero era anacrônico. E tanto era verdade que nem se houve
falar mais daquele programa abestalhado.
Temos em
2012, contados apenas os primeiros cinco meses a redução de 3,4% da produção
industrial, e se levarmos em conta os últimos 12 meses, o resultado verificado
é de queda de 1,8%, segundo o IBGE, o que quer dizer que a tendência é de
aceleração de destruição da indústria nacional.
Alarmantes
são os resultados levantados pelo IBGE que acentua destacadamente que a
produção recuou em 14 dos 27 ramos investigados no mês. Alerta o instituto que
os principais impactos negativos foram observados nos setores de veículos (-4,5%)
e de alimentos (-3,4%), além de outras contribuições negativas que vieram do setor de
material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-10,9%),
metalurgia básica (-2,4%), celulose e papel (-3%) e calçados e artigos de couro
(-5,3%).
O governo
esgrime como uma das explicações o fato de que pode estar ligado à restrição do
crédito e o comprometimento da renda das famílias brasileiras, mas então todas
as recentes políticas de crédito estariam equivocadas, e assim, o problema é o
governo.
Ou será que
o problema está no excesso de carga tributária, no gigantismo de Estado, no
crescente déficit das contas públicas, da redução do superávit primário, da
credibilidade do governo?
Nós que
temos mais de 45 anos, já vimos esta história, e ela levou a uma ditadura e a
uma destruição completa do Estado perante uma espiral inflacionária que tornou
o Brasil insolvente! Não vimos?
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