Muitas
vezes nos vemos,
Diante
de uma imensa estrada,
Construída
com nossas mãos,
Que sangram,
doem,
Após cavar
o solo,
Arrancar florestas,
Apenas
para abrir aquela estrada!
A
estrada, que leva...
A lugar
algum,
A
lugar nenhum,
A
qualquer lugar,
Porque
não importa para onde vá,
A
estrada nos leva,
Por motivos
alheios a nós!
A
estrada nos arrasta,
Pelo que
sentimos,
Pelos que
amamos!
E se
de repente,
Não
mais que apenas,
Tão
somente,
De
repente,
Nos encontramos
sozinhos,
Numa estrada,
Dolorosamente
construída,
De nossas
dores,
De nossas
fraquezas,
De nossas
incertezas!
O que nos resta?
O que nos resta?
Se
percebemos que só nos resta,
O abandono,
sem explicação,
Pleno de
desrazão!
Corremos,
aceleramos o passo,
Procuramos
uma ponte,
Onde possa
precipitar-me,
Para o
vazio,
Para um
imenso vazio,
Para todo
o vazio, que possa imaginar!
Mas já
estou irremediavelmente,
Imerso
neste vazio,
Percebo
então,
Que só
me resta a dor!
Dor...
Dor...
Dor...
Como
um pêndulo,
Marcando
a tristeza em minha alma!
Sobreviverei?
Sim,
como uma condenação,
Uma expiação
pelo amor sentido,
Pelo amor
vivido!
Não é
a primeira vez,
Infelizmente,
não será a última,
Mas
que tenham piedade de mim!
Apenas
porque sou...
Irremediavelmente
humano!
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