Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Um tempo





Havia um tempo
Que sonhava dia e noite,
Em perder-me,
Exclusivamente em você!

Havia um tempo,
Que teu perfume era único,
Que tua pele era única,
Que teus olhos eram só e só,
O brilho de cada uma,
E de todas as estrelas!

Sinto tua falta,
Sinto tua presença,
Na ausência que dói no meu peito,
Imagino onde estás,
Imagino o que gostaria de fazer,
Ao te encontrar,
Para te perder novamente!

Lembro de teu sorriso,
Meio torto,
Meio envergonhado,
Lembro de cada imperfeição de tua pele,
Lembro da ânsia do teu abraço,
Lembro de teu jeito simples,
De tua fingida elegância!

Lembro das mãos dadas,
Do desejo ardente de te amar,
Lembro que te deixei,
Não por não te querer,
Não por não te amar,
Mas por não te merecer!

Falhei, não,
Falhamos por não saber,
Que amar exige mais,
Muito mais do que fazer tudo certo,
Exige perdoar, exige acreditar!

Quem ama não abandona,
Quem ama não parte,
Quem ama não acha nada difícil,
Pesado, árduo ou doloroso,
Quem ama apenas dá,
Apenas perdoa!

Estas tão em mim,
Que nunca te perdi,
Mas como gostaria,
De amar você,
Agora, de forma ardente,
Agora, até morrer de amor!

Sei que também o quer,
Mas sei que não tens coragem de admitir!
Covardes que somos,
Nunca encontramos de verdade,
Quem amamos!

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