Quando
chegas,
Cheia
de certezas,
Fazendo
afirmações,
Peremptórias,
Firmes,
Indeclináveis...
Quando
chegas,
Toda
certa do que pensas,
Toda
pronta para defenderes,
O
que pensas...
Porque
absoluta verdade!
Quando
chegas assim.
Sinto-me
estrangeiro,
Alheado
de meu mundo,
De
teu mundo...
Não
podes ser você...
Pareces
o reflexo maldito...
De
todas as certezas!
De
todas as verdades!
De
todas as ensandecidas...
Convicções
do acerto,
Que impendem sobre este mundo...
Um mundo obtuso.
Que impendem sobre este mundo...
Um mundo obtuso.
Não
te reconheço assim,
Não
consigo te divisar em meus sentimentos,
Porque
eu sou só incertezas,
Tenho
dúvidas sobre tudo,
Nunca
soube o que é certo,
Porque
não creio no errado,
Não
me preocupo com a verdade,
Porque
não creio em mentiras,
Não
afirmo absolutamente nada,
Porque
temo inclusive por minha existência.
Se
me feres com certezas,
Adoeço,
morro,
Desfaleço,
De
incertezas.
A
mais dolorosa,
A
incerteza de me compreenderes,
Porque
se de certezas vives,
Não
há de encontrar nelas,
O
mais incerto dos homens,
Este,
incerto, inverídico,
E
duvidosamente,
Existente...
Eu
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