Sinopse:
Na
década de 1970, um grupo de adolescentes brasileiros vai a Israel
para ajudar na colheita de frutas cítricas e aprender a história do
país. Eles dispõem de alguns dias de folga, mas estão proibidos de
viajar à Europa, onde um judeu ingênuo poderia ceder às tentações
burguesas e se desviar do caminho do sionismo. Um deles transgride a
interdição e vai para Londres. Com esse enredo, Luis S. Krausz tece
a fascinante história de famílias de judeus russos e do Império
Austro-Húngaro, dispersas após a Primeira Guerra e o início do
nazismo. Nas suas andanças, o jovem parece reatar os laços entre
parentes de Israel, Inglaterra e Brasil. Mas ele sabe que o tempo, a
distância e o esquecimento desfizeram esses laços para sempre.
Minha
opinião:
Lendo
o Estadão de sábado, informei-me sobre os livros que poderiam ser
premiados no ano de 2014, porque obras significativas publicadas em
2013. Surpreso não li nada sobre FIM de Fernanda Torres, mas havia
uma crítica elogiosa a Deserto de Luis S. Krausz. O livro é de
leitura penosa, rico em pedantismo superficial, prolixidade inútil,
reiterações desnecessárias e vazias, certa puerilidade, que se
tivesse sido escrito aos 16 anos, seria desculpável, aos 50, uma
tragédia. Uma experiência pueril, de um adolescente que pensa com a
cabeça de 50 anos, em cenas surrealistas, mas pobres. Uma injustiça
com o autor e com Proust a aproximação forçada dos estilos. O
título é bem aplicado por ser um deserto literário, árido, com
escorpiões e cavernas inúteis. O veneno do tédio é mortal à
literatura. Este é o caso desta obra, que não tem nada para ser
premiada!
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