Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

sábado, 15 de setembro de 2012

Caçadas de Pedrinho



A política reiterada de invenção do racismo pelo Governo do PT tem alcançado progressivo e notório sucesso!
Nesta semana estamos surpresos com a chegada ao STF da discussão sobre se o livro de Monteiro Lobato, Caçadas de Pedrinho, deve ou não ser proibido nas escolas públicas por, teoricamente, estimular o racismo!
O fato de tal discussão ter chegado ao STF pode ser visto por dois aspectos: a) é um rematado absurdo e um exagero, o que torna a questão do racismo maior e mais presente na sociedade brasileira, o que vem ao encontro dos setores mais radicais e retrógrados do movimento negro; b) o STF, de Corte Constitucional, passa a fazer parte do judiciário censor, papel este que todas as outras instâncias vem desempenhando em desfavor da dignidade da própria justiça!
Luis Fux ainda não conseguiu dar uma solução para um problema que não deveria sequer ter chegado so STF. Desculpe o editorial da FOLHA de 14 de setembro, mas não se quer censurar o livro na sua comercialização, mas na sua divulgação na escola. Assim, é uma forma de censura, de vedação pseudo-intelectual.
Os escritos de Monteiro Lobato são uma fotografia de determinada época do desenvolvimento da sociedade brasileira. Podemos gostar ou não de nossa história ou de nossa identidade, mas não temos o direito de rejeitá-la ou de rotulá-la. Tal é rematada estupidez. A própria escravidão olhada com conceitos pós Revolução Francesa é anacronismo.
Os negros que vivem hoje em nosso país não sofreram qualquer violência resultante da escravidão, mas dos preconceitos sociais, econômicos e culturais que constroem nossa identidade como nação. É isso que temos que corrigir, e para corrigir temos que conhecer, temos que superar criticamente uma história que muitas vezes não nos enobrece!
Os Estados Unidos, quando fundados, mantiveram o cativeiro e o labor escravo como um dos pilares de sua sociedade, e apenas uma sangrenta Guerra fratricida foi capaz de romper o modelo instaurado em 1776.
No Brasil as elites imperiais, ao arrepio da Monarquia e da família Real, que foi banida, porque, entre outros relevantes motivos, o Conde D’Eu quando assumiu o comando do Exército Brasileiro em 1869, ao chegar a Assunção aboliu a Escravidão no Paraguai o que o tornou suspeito para as eleite brasileiras.
Assim como a nossa cultura política, muitos setores negros apostam no quanto pior melhor, porque nada lhes será suficiente até que alcancem privilégios, porque no passado seus antepassados foram escravizados. Os índios querem que se lhes reconheça direitos ancestrais sobre o Brasil, um país que nunca existiu antes de ser concebido pelos portugueses, pela genialidade do povo lusitano.
Vamos tutelar os alunos, vamos lavar o cérebro dos professores do ensino fundamental, vamos suprimir qualquer possibilidade de vida inteligente em nossa educação, ditando de Brasília e de ilegítimos movimentos negros, o que se deve dizer sobre as obras de Monteiro Lobato! Esta é a razão porque este país sempre terá sérios problemas de educação!
Como disse a FOLHA:
Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível quando uma das partes está mais interessada em manter a discussão para além do que seu âmbito, restrito e pontual, permite.

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