Paraguai, uma lição de soberba

Nesta quinta-feira os chanceleres do Mercosul, um bloco econômico de fancaria, se reúnem para corroborar a estupidez e a soberba dos vizinhos do Paraguai.

Não conhecemos e não temos a notícia de que exista no Paraguai uma Lei de Impeachment do Presidente da República. O que conhecemos é a Constituição da República do Paraguay, e esta foi absolutamente observada no processo que levou o Presidente Fernando Lugo ao seu afastamento.

Fico curioso, e estupidificado com a reação dos presidentes de plantão nos países do cone sul latino-americano. Em primeiro lugar a economia paraguaia vai muito mal! O país está mal administrado, o governo tem praticado ações que põem em insegurança a integridade das instituições!

Mas, mais do que isso, o ex-presidente, não podemos esquecer, era Bispo da Igreja Católica, e durante seu exercício do apostolado, teve pelo menos quatro filhos não reconhecidos. O que menos se pode dizer do sujeito, é que ele é um tremendo de um mal caráter, que não foi fiel sequer com sua condição de padre católico e bispo.

Teve de reconhecer seus filhos em ações judiciais, prevaleceu-se da condição de Bispo para seduzir paroquianas. No mínimo um sujeito pouco confiável!

Agora que foi constitucionalmente afastado, por um Congresso legitimamente eleito, tendo perdido por mais de 76 votos na Câmara de Deputados e por mais de 40 dos 45 Senadores, há alguém que possa questionar a legitimidade da posse de Federico Franco?

Ou é porque ele parece um padre desvairado, iluminado pela pobre teologia da libertação de pobre memória, e fiel aos preceitos de Puebla. Diga-se de passagem, há no Paraná um político fanfarrão, muito parecido com o Bozo, que todo o tempo fala na tal de Puebla, mas o que sabe fazer é perseguir pessoas e empregar parentes. Não fosse ridículo e perigoso, deveria estar preso, mas a população paranaense sempre elege seus cacarecos!

Bom, quando saiu do Itamaraty Celso Lafer, tivemos a assombrosa sucessão de um incapaz na Política Externa, chamado Celso Amorim. Agora, temos algo pior, um Antonio Patriota, que só sabe fazer patriotadas, e de erro em erro a nossa diplomacia vai ficando conhecida por ser motivos de zombaria e chacota!

Mas o motivo da suspenção do Paraguai ninguém confessa! Era o único Congresso legítimo que não era subserviente e por tal não havia aprovado a entrada de um país que não tem um regime democrático no Mercosul. Sim era o pobre Congresso paraguaio que impedia a entrada da Venezuela, uma república caudilhesca com uma constituição bolivariana, que assim é chamada para esconder que é uma ditadura populista, perseguidora da imprensa livre e da liberdade política!

Agora sabemos o motivo da revolta com o Paraguai!